Vanessa Santana, professora da FLIC, participa de Curso promovido pela ONG Rare/ Foto de Sacha Gilbert. |
Seis líderes locais de comunidades pesqueiras existentes em Reservas Extrativistas Marinhas (RESEX) participaram na Estação de Educação Ambiental/Núcleo Interdisciplinar de Meio Ambiente (NIMA) da PUC-Rio, entre o dia 2 à 6 de março, da primeira fase de treinamento do programa Pesca Para Sempre.
O projeto já existe nas Filipinas, em Moçambique, Belize e na Indonésia, e chegou no Brasil ano passado, através de uma parceria da ONG Rare com o ICMBio e a CONFREM (Comissão Nacional para o Fortalecimento das Reservas Extrativistas e dos Povos Extrativistas Costeiros Marinhos).
O Pesca Para Sempre foi organizado pela ONG Rare e ambiciona melhorar o manejo da pesca artesanal através da capacitação de líderes locais através de treinamento intensivo em mobilização social; criação de cooperativas locais de pesca fortalecidas para regular de forma sustentável os seus recursos; execução de estratégias comunitárias na promoção de incentivos para cumprimento de zonas de recuperação pesqueira; além de criação de uma rede de aprendizagem e monitoramento local.
As RESEX escolhidas foram aquelas que já apresentavam iniciativas do governo e engajamento da comunidade em prol de políticas e ações de pesca sustentável. De cada um dos seis locais escolhidos saiu um potencial coordenador de campanha, que agora passará por um treinamento intensivo complementado por trabalho de campo. A etapa de aulas na Estação Ambiental foi só o começo de um programa previsto para durar dois anos com este primeiro grupo. A segunda etapa promete trabalhar com mais doze áreas, totalizando 18 áreas envolvidas ao final de cinco anos. Com isso, o Pesca Para Sempre projeta alcançar até 45 mil pescadores e fortalecer as áreas de acesso exclusivo ao longo da costa, além de criar ou aumentar as zonas de reprodução pesqueira, o que irá garantir um crescimento da quantidade de peixes.
FONTE: CI.
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