terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Reparo e mantenção de instrumentos musicais mantém a história da música viva!


Foto de um Clarinete 13 chaves (do ano 1850 aproximadamente) sendo reformado pelo Alessandro García Luthier Conserto de Sopros, de Belo Horizonte. Considerado pela Revista Choro em 2015 como o Luthier de Sopros dos Instrumentistas das Orquestras Mais Importantes do Brasil.





sábado, 21 de fevereiro de 2015

Charanga Siripóia marcou presença no melhor Carnaval de Rua da Bahia


A Charanga Siripóia marcou presença no Carnaval de Rua de Caravelas por mais um ano se apresentando no Palco e também no trio elétrico. A animação foi grande e muitos os elogios. Parabéns a todos que contribuíram e marcaram presença! 








 FONTE: Imagens Jornal O Samburá.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

A música das baleias



Um dos CD’s mais conhecidos do mundo não vem de um artista renomado no mundo da música, mas de um animal que pesa toneladas. Dez milhões de cópias do CD intitulado “Songs of the Humpback Whale” (Canções de uma baleia jubarte) que foram distribuídas pelo mundo em 25 línguas diferentes e que serviu de inspiração para a criação de movimentos visando a proteção de baleias.

Existem onze grupos de baleias jubarte espalhados pelo mundo, cada um preenchendo seu próprio canto do oceano. Para se comunicar, cada um desses grupos utiliza um conjunto de sons bem específico, que é repetido por cada indivíduo do grupo. Porém de tempos em tempos este grupo de baleias vai modificando seus sons, “criando” novos padrões de sons, novas melodias a serem cantadas pelos mares.

Este projeto tem como objetivo desmembrar estas melodias tão dificilmente apreciadas em representações gráficas que permitam a identificação dessa singularidade de cada espécie. A primeira vez que se foi possível traduzir o som das baleias em gráficos foi logo após a Segunda Guerra Mundial, quando Scott McVay e sua mulher pegaram gravações capitadas por uma rede de microfones colocados no fundo do mar com o objetivo de localizar submarinos russos, mas que em vez disso captou o som das baleias jubarte, e o reproduziram em uma impressora de sonogramas.


Alguns anos depois o designer Michael Deal e seu parceiro redesenharam estes símbolos, aplicando cores para facilitar a percepção da repetição de cada som a partir do som de baleias da região de Tortola registrados por Paul Knapp. Em seguida a dupla organizou os símbolos seguindo a canção das baleias em uma timeline, de forma a ser melhor compreendido na linguagem musical. Marcando assim o tempo entre cada som e sequência de sons produzida pelas baleias daquela região. Assista o vídeo!


Programação completa do Carnaval 2015 em Caravelas


quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

UNIVERSO PERCUSSIVO BAIANO



Letieres Leite em papo com alunos do Ilê Aiyê.

Salve a música ancestral afro-brasileira.

VIVA A MÚSICA !

FLIC participa do cortejo marítimo de Iemanjá

Marujadas de Ponta de Areia, Caravelas e Barra realizaram os Festejos de Iemanjá no dia 02 de fevereiro. O cortejo levou simpatizantes pelas do centro histórico de Caravelas e depois seguiu até a praia do Grauçá. A Filarmônica da Barra (FLIC) marcou presença como nos anos anteriores, seguindo em cortejo maritmo até a Praia de Iemanjá, onde outros grupos também organizaram homenagens junto à imagem da deusa das águas salgadas, considerada protetora dos pescadores e ”’mãe dos peixes”. Iemanjá é um orixá feminino (divindade africana) das religiões Candomblé e Umbanda.

Charanga Siripóia animou blocos no Carnabarra 2015



Os musicos da Charanga Siripóia, banda formada por alunos e professores da Filarmônica Lira Imaculada Conceição marcou presença no Carnaval antecipado da Barra de Caravelas, quando se apresentou no Arrastão do Bloco dos Goroçás no dia 30/01 e no Bloco das Piranhas que desfilou pelas ruas da Comunidade da Barra no dia 31/01. Foram apresentações bastante animadas e um aquecimento para as apresentações durante o Carnaval de Caravelas que vai acontecer entre os dias 12 e 15/02.


FONTE: Fotos Jornal O Samburá.

A música e o cérebro

Estudos mostram que aprender a tocar instrumentos musicais estimula diversas áreas do cérebro

Muitas pessoas têm vontade de aprender a tocar um instrumento musical ou, ao menos, já manifestaram esse desejo em algum momento de suas vidas. E novos estudos mostram que essa pode ser uma boa ideia. A música afeta a estrutura e a função de diferentes regiões do cérebro, alterando o modo de como elas se comunicam e a reação do cérebro a diferentes estímulos sensoriais.

O aprendizado musical tem o potencial de promover a plasticidade neural, bem como se tornar uma ferramenta educacional, tratando as dificuldades de aprendizado.

Três estudos acerca desse tema foram apresentados, em 2013, no encontro anual da Society for Neuroscience (Sociedade pela Neurociência, em tradução livre), evidenciando que tocar um instrumento musical por um longo período gera novos processos no cérebro em diferentes estágios da vida e que impactam na criatividade, cognição e aprendizagem. Descubra mais sobre os três estudos:

O benefício de começar cedo

Yunxin Wang, do Laboratório State Key de Neurociência Cognitiva e Aprendizado da Universidade Normal de Beijing, na China, e seus colegas investigaram os efeitos do aprendizado musical nas estruturas do cérebro de 48 chineses adultos entre 19 e 21 anos. Todos eles já haviam estudado música por pelo menos um ano entre seus três e 15 anos.

Através desse estudo foi descoberto que o aprendizado musical entre jovens e crianças fortalece o cérebro, especialmente as regiões que influenciam nas habilidades com línguas e funções executivas.

O volume do cérebro de regiões relacionadas à escuta e à autoconsciência pareciam maiores nas pessoas que começaram o estudo musical antes dos 7 anos. De acordo com os pesquisadores, isso sugere que o treino musical em crianças pode ser utilizado como ferramenta terapêutica.

Para Wang, o estudo fornece evidências de que o aprendizado de música por crianças pode mudar a estrutura do córtex do cérebro. Em uma entrevista para oMedscape Medical News, Wang afirmou que tem muitas pesquisas mostrando que o treinamento musical possui vários benefícios cognitivos, como uma memória melhor, melhor discriminação de tom e atenção seletiva.

Os sentidos influenciados pela música

Um treinamento musical melhora a habilidade do sistema nervoso de integrar informações de múltiplos sentidos. Enquanto pesquisas anteriores sobre o impacto do aprendizado musical tiveram como foco o processamento audiovisual, a pesquisa realizada na Universidade de Quebec, no Canadá, vai além, buscando verificar a relação com todos os sentidos.

Para medir o quanto um treinamento musical pode afetar o processamento multissensorial, os pesquisadores deram duas tarefas para um grupo de músicos treinados e para um grupo de pessoas que não são músicos - essas tarefas lidavam com o toque e a escuta ao mesmo tempo. Por mais que os testes tenham apontado que as capacidades de detectar e discriminar as informações sejam as mesmas para um único sentido, os músicos souberam melhor separar as informações auditivas  das táteis recebidas simultaneamente do que os não músicos.

A pesquisadora responsável por tal estudo afirmou que os resultados obtidos vão impactar claramente no campo da reabilitação, seja para pessoas com deficiência em uma ou ambas modalidades, seja com quem esteja se recuperando de um ataque cardíaco, doença degenerativa ou até mesmo para aqueles que estão envelhecendo.

Criatividade humana e improvisação musical

O último estudo utilizou a ressonância magnética funcional para observar a improvisação musical de 39 pianistas com variados níveis de treinamento em improvisação. Foi descoberto que os improvisadores mais experientes mostraram maior conectividade funcional com outras áreas motoras, pré-motoras e nas regiões pré-frontais, de acordo com a idade e experiência geral como pianista.

Ana Pinho, do Instituto Karolinksa, de Estocolmo, na Suécia, explicou que as descobertas indicam que o treinamento de improvisação possui efeitos específicos na rede neural envolvida na criatividade musical. Ela também disse que muitos dos pianistas com maior experiência em improvisação têm níveis menores de atividade nas áreas associadas, sugerindo que o processo de criação pode ser automático e feito com menos esforço, já que há maior conectividade.

De acordo com a pesquisadora, esse estudo levantou questões sobre como e até onde o comportamento criativo pode ser aprendido e automatizado.
FONTE: http://www.ecycle.com.br/