quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
sábado, 14 de dezembro de 2013
Estudar música na infância melhora a forma como o cérebro processa sons na velhice
Pesquisa descobriu que esse efeito se mantém mesmo se a pessoa passar décadas sem tocar um instrumento
O fato de ter estudado música na infância tem um efeito benéfico
sobre a forma como o cérebro dos idosos processa o som. Segundo um
estudo publicado nesta quarta-feira no periódico Journal of Neuroscience, essa relação se mantém mesmo em pessoas que passam décadas sem ter contato com instrumentos musicais novamente. A descoberta sugere que o treinamento musical leva a uma resposta mais rápida do cérebro ao som da fala.
À medida que as pessoas envelhecem, o cérebro passa por mudanças que
prejudicam a audição. Os cérebros de idosos respondem de forma mais
lenta a sons que mudam rapidamente, o que prejudica a interpretação da
fala. Porém, estudos recentes mostraram que esse efeito não é
inevitável. Pesquisas com músicos sugeriram que o treinamento musical
contínuo poderia neutralizar esse e outros problemas cognitivos
relacionados à idade.
No estudo em questão, os cientistas da Universidade Northwestern, nos
Estados Unidos, buscavam descobrir se um treinamento musical mais
limitado, ocorrido durante a infância e interrompido por um longo
período, também estaria associado a mudanças na resposta cerebral ao
som, décadas mais tarde.
Pesquisa – Para isso, 44 adultos com idade entre 55 e
76 anos ouviram o som artificial de uma sílaba (“da”), enquanto os
pesquisadores mediam a atividade elétrica no tronco cerebral, região que
fica entre a medula espinhal e o cérebro, e processa os sons e
informações sensoriais. Com isso eles descobriram que, apesar de nenhum
dos participantes ter tocado um instrumento musical em pelo menos 40
anos, os participantes que tiveram entre 4 e 14 anos de treinamento
musical no início da vida apresentaram as respostas mais rápidas ao som
da fala.
A diferença foi pequena, da ordem de um milissegundo, mas esse curto
tempo é significativo para o processamento cerebral. “Ser um
milissegundo mais rápido pode não parecer muito, mas o cérebro é muito
sensível ao tempo, e um milissegundo em milhões de neurônios pode fazer
uma diferença real na vida de idosos”, explica Michael Kilgard, um
pesquisador da Universidade do Texas, que trabalha com a forma com a
qual o cérebro processa os sons, mas não estava envolvido na produção
deste estudo. Segundo ele, essa descoberta pode confirmar que os
investimentos que fazemos em nosso cérebro no início da vida continuam a
oferecer resultados anos depois.
CONHEÇA A PESQUISA
Título original: Older Adults Benefit from Music Training Early in Life: Biological Evidence for Long-Term Training-Driven Plasticity
Onde foi divulgada: periódico Journal of Neuroscience
Quem fez: Travis White-Schwoch, Kali Woodruff Carr, Samira Anderson, Dana L. Strait e Nina Kraus
Instituição: Universidade Northwestern, EUA
Dados de amostragem: 44 adultos entre 55 e 76 anos
Resultado: Pessoas que tiveram treinamento musical na infância, mesmo após passar décadas sem tocar um instrumento, apresentam resposta cerebrais mais rápidas ao som da fala.
Título original: Older Adults Benefit from Music Training Early in Life: Biological Evidence for Long-Term Training-Driven Plasticity
Onde foi divulgada: periódico Journal of Neuroscience
Quem fez: Travis White-Schwoch, Kali Woodruff Carr, Samira Anderson, Dana L. Strait e Nina Kraus
Instituição: Universidade Northwestern, EUA
Dados de amostragem: 44 adultos entre 55 e 76 anos
Resultado: Pessoas que tiveram treinamento musical na infância, mesmo após passar décadas sem tocar um instrumento, apresentam resposta cerebrais mais rápidas ao som da fala.
FONTE: Revista Veja.
Como viver de música?
O mercado da música, não só no Brasil, como no mundo todo, está
vivendo um processo de transformação. A lógica da lucrativa indústria
fonográfica, que imperou por décadas, chegou ao fim. Os avanços
tecnológicos, a internet, os smartphones e diversos novos dispositivos
alteraram profundamente a dinâmica do consumo dessa arte.
Entretanto, a pergunta que dá título a esta matéria não é novidade. Mesmo com o mercado musical enfrentando uma revolução e se redescobrindo, a ignorância em relação à profissão do músico permanece intacta. Por este motivo, o Cultura e Mercado conversou com os músicos Kiko Dinucci e Benjamim Taubkin para entender quais as possibilidades e questões de quem vive de música.
“Em toda minha vida nunca vi um professor dizer na sala de aula que existiam profissões como dramaturgo, compositor, artista plástico. Tudo começa pela educação e, enquanto ela estiver abandonada da maneira como está, as profissões ligadas à arte não terão uma resposta minimamente digna”, relata o paulistano Kiko Dinucci.
O livro “Viver de Música – Diálogos com Artistas Brasileiros” foi escrito por Benjamin Taubkin há três anos. Ele decidiu escrever o livro quando se deu conta de que muitas pessoas viviam (e não apenas sobreviviam) de música e que ninguém sabia, pelo motivo exposto por Dinucci, que profissão era essa.
Por isso, o livro se propõe a contar o dia-a-dia de diferentes músicos profissionais e das diversas possibilidades de fazer dessa arte um “ganha pão”. De acordo com Taubkin, o problema da falta de reconhecimento da profissão também está nos próprios músicos: “Há uma carência de percepção, esse mercado não olha para si como mercado”, explica. “E é por isso que muitos buscam recursos de fora como editais e esse olhar de carência enfraquece a arte e o artista. Se você acha que precisa de ajuda já se pressupõe uma situação difícil”, lamenta o autor.
Para ele, a maior mudança desde 2010, quando realizou as entrevistas para o livro, foi que os músicos, em geral, ficaram ainda mais dependentes de editais, quase os percebendo como única possibilidade de financiamento. “Mas também está se formando um grupo de artistas que se preocupa mais com a própria autonomia e que percebe que visar o edital como única alternativa vai trazer problemas a longo prazo.”
Kiko Dinucci faz parte desse grupo. Apesar de ter feito uso de editais, seu projeto de maior visibilidade, o Metá Metá, nunca recebeu qualquer tipo de incentivo. “Inventamos uma maneira autossustentável. Não temos a preocupação de aumentar o tamanho das coisas, estamos construindo o público aos poucos. Não temos empresários, produtores, nem assessores. Isso não é apenas uma estrutura econômica, é estética também. Criamos uma música brasileira que é diferente de tudo que está no mercado, esse é o maior marketing do grupo, a qualidade do trabalho, o frescor, a inquietude. Nossa prioridade é gravar discos bons, em estúdios bons e surpreender o nosso público. Tudo começa pela arte”, declara o músico.
Dinucci também acredita nos males causados por quem enxerga o edital como única opção: “Já vi várias pessoas se afundarem por esperarem sempre por esse dinheiro, como se fosse um vício vital, sofrendo em meio a jogos políticos para chegarem ao dinheiro. Creio que cada artista deve inventar o melhor jeito de se bancar. Os incentivos ajudam muito, mas não podem ser a única alternativa, isso mata a arte”, completa.
Benjamim Taubkin é um reconhecido pianista e compositor. Desde os 18 anos dedica-se integralmente à música. Já tocou em diversos países, em todos os continentes. Sua vasta experiência o faz ver muitas portas e possibilidades para quem quer seguir essa carreira. “É preciso correr riscos, ter ânimo, aceitar o fracasso e seguir em frente, se aventurar. Mas muitas vezes os músicos se dispõem muito pouco, se acomodam e reclamam. A vida é dura para todo mundo, para os professores, para jornalistas, para médicos. Não é uma exclusividade dos músicos”, conclui.
Dinucci reforça: “Não existem fórmulas fechadas. Todo dia é preciso se reinventar, criar novas maneiras de sobreviver de arte. Encaro como positivo o fato de o músico ser obrigado a se virar e aprender como funcionam as coisas”, reflete.
FONTE: Texto disponível no site Cultura e Mercado: www.culturaemercado.com.br
Entretanto, a pergunta que dá título a esta matéria não é novidade. Mesmo com o mercado musical enfrentando uma revolução e se redescobrindo, a ignorância em relação à profissão do músico permanece intacta. Por este motivo, o Cultura e Mercado conversou com os músicos Kiko Dinucci e Benjamim Taubkin para entender quais as possibilidades e questões de quem vive de música.
“Em toda minha vida nunca vi um professor dizer na sala de aula que existiam profissões como dramaturgo, compositor, artista plástico. Tudo começa pela educação e, enquanto ela estiver abandonada da maneira como está, as profissões ligadas à arte não terão uma resposta minimamente digna”, relata o paulistano Kiko Dinucci.
O livro “Viver de Música – Diálogos com Artistas Brasileiros” foi escrito por Benjamin Taubkin há três anos. Ele decidiu escrever o livro quando se deu conta de que muitas pessoas viviam (e não apenas sobreviviam) de música e que ninguém sabia, pelo motivo exposto por Dinucci, que profissão era essa.
Por isso, o livro se propõe a contar o dia-a-dia de diferentes músicos profissionais e das diversas possibilidades de fazer dessa arte um “ganha pão”. De acordo com Taubkin, o problema da falta de reconhecimento da profissão também está nos próprios músicos: “Há uma carência de percepção, esse mercado não olha para si como mercado”, explica. “E é por isso que muitos buscam recursos de fora como editais e esse olhar de carência enfraquece a arte e o artista. Se você acha que precisa de ajuda já se pressupõe uma situação difícil”, lamenta o autor.
Para ele, a maior mudança desde 2010, quando realizou as entrevistas para o livro, foi que os músicos, em geral, ficaram ainda mais dependentes de editais, quase os percebendo como única possibilidade de financiamento. “Mas também está se formando um grupo de artistas que se preocupa mais com a própria autonomia e que percebe que visar o edital como única alternativa vai trazer problemas a longo prazo.”
Kiko Dinucci faz parte desse grupo. Apesar de ter feito uso de editais, seu projeto de maior visibilidade, o Metá Metá, nunca recebeu qualquer tipo de incentivo. “Inventamos uma maneira autossustentável. Não temos a preocupação de aumentar o tamanho das coisas, estamos construindo o público aos poucos. Não temos empresários, produtores, nem assessores. Isso não é apenas uma estrutura econômica, é estética também. Criamos uma música brasileira que é diferente de tudo que está no mercado, esse é o maior marketing do grupo, a qualidade do trabalho, o frescor, a inquietude. Nossa prioridade é gravar discos bons, em estúdios bons e surpreender o nosso público. Tudo começa pela arte”, declara o músico.
Dinucci também acredita nos males causados por quem enxerga o edital como única opção: “Já vi várias pessoas se afundarem por esperarem sempre por esse dinheiro, como se fosse um vício vital, sofrendo em meio a jogos políticos para chegarem ao dinheiro. Creio que cada artista deve inventar o melhor jeito de se bancar. Os incentivos ajudam muito, mas não podem ser a única alternativa, isso mata a arte”, completa.
Benjamim Taubkin é um reconhecido pianista e compositor. Desde os 18 anos dedica-se integralmente à música. Já tocou em diversos países, em todos os continentes. Sua vasta experiência o faz ver muitas portas e possibilidades para quem quer seguir essa carreira. “É preciso correr riscos, ter ânimo, aceitar o fracasso e seguir em frente, se aventurar. Mas muitas vezes os músicos se dispõem muito pouco, se acomodam e reclamam. A vida é dura para todo mundo, para os professores, para jornalistas, para médicos. Não é uma exclusividade dos músicos”, conclui.
Dinucci reforça: “Não existem fórmulas fechadas. Todo dia é preciso se reinventar, criar novas maneiras de sobreviver de arte. Encaro como positivo o fato de o músico ser obrigado a se virar e aprender como funcionam as coisas”, reflete.
FONTE: Texto disponível no site Cultura e Mercado: www.culturaemercado.com.br
Tem entre 15 e 19 anos e quer conhecer a Antártica? Concurso da Marinha do Brasil leva ao continente gelado
A
Marinha do Brasil, por intermédio da Secretaria
Interministerial para os Recursos do Mar, torna pública
a realização do Concurso Cultural "O BRASIL NA ANTÁRTICA",
visando a seleção dos melhores vídeos sobre as atividades
do Brasil na Antártica, tendo por público-alvo os jovens
alunos do Ensino Médio da educação básica obrigatória,
regularmente matriculados em instituições de ensino da
Rede Pública ou Particular do Brasil.
Para acessar o regulamento do Concurso CLIQUE
AQUI
e seus anexos clique CLIQUE
AQUI.
TV Canção Nova vai exibir uma série de reportagens sobre Caravelas
A partir do próximo domingo (15) as 7h30 da manhã na TV Canção Nova vai ao ar uma série de programas inéditos sobre o Parque Nacional Marinhos dos Abrolhos na Bahia. É o Programa Preservação Ambiental mergulhando nas belezas deste santuário único no mundo.
Um dos programas vai trazer a história da FLIC e do Projeto Na Rota da Música. Compartilhem!
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
Barra de Caravelas encerra Festa em homenagem a Nossa Senhora Imaculada Conceição
Foram
11 dias de festa em homenagem à padroeira da Comunidade da Barra, em Caravelas.
Durante todos os dias a Filarmônica Lira Imaculada Conceição fez a alvorada às
5 da manhã, com tocata pelas ruas da comunidade. Com missa ou culto celebrado a
partir das 19 horas, seguido de barraquinhas e show musical.
Encerrada
no domingo (8) com a tradicional procissão pelas ruas do povoado, a Festa
transcorreu animada, mostrando aos moradores e visitantes a importância de se
preservar as tradições desta comunidade de pescadores e pescadoras artesanais.
O
prefeito Jadson Ruas, acompanhado da primeira dama Ariane Ribeiro, da chefe de
gabinete Emanuela Santana e dos secretários de Obras, Everaldo do Secretário de
Meio Ambiente, Turismo e Esportes, Fábio Negrão, marcaram presença no dia 7,
quando a Prefeitura de Caravelas foi um dos novenários do dia.
A
missa teve a celebração do Padre Wanderlei, apoiado pelo Coral da Irmandade de
Santo Antônio, e pela participação da sensacional Filarmônica Lira da Imaculada
Conceição que além da procissão, em todos os dias abrilhantou o início e o encerramento
da festividade religiosa.
FONTE:
ASCOM da Prefeitura Municipal de Caravelas.
domingo, 8 de dezembro de 2013
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