A Charanga Siripóia, formada pelos jovens da
Filarmônica Lira Imaculada Conceição - FLIC, entidade que recebe o patrocínio
da Fibria e do Instituto Votorantim através do Projeto Na Rota da Música,
marcou presença e fez bonito no Carnaval de Rua de Caravelas, município do
Extremo Sul baiano.
O grupo vem recuperando as tradicionais Marchinhas
de Carnaval e puxando uma
animada multidão de moradores e visitantes de várias partes do país em animado arrastão pelas ruas do Centro
Histórico de Caravelas, recebendo muitos elogios dos foliões que procuram
a animação do tradicional Carnaval de rua desta cidade. No ano passado,
quando aconteceu o 2°Concurso de Marchinhas Carnavalescas "Prêmio Zé da
Ilha", promovido pela Secretaria de Cultura de Caravelas, o grupo ganhou o
Primeiro Lugar e teve a honra de fazer a abertura do Carnaval.
Este
ano o grupo foi convidado para se apresentar em dois momentos, o primeiro, no
sábado (9) numa apresentação no palco instalado na Praça da Rodoviária, e na
terça feira, abrindo o último dia de folia, estiveram realizando um arrastão
pelas ruas da cidade, no mini trio patrocinado pela Bahiatursa, a agência de turismo do Governo do
Estado.
Sempre executadas com excelência pela
Charanga Siripóia, as tradicionais Marchinhas de Carnaval, trouxeram muita
animação e saudosismo para os foliões, que puderam reviver as antigas músicas
que predominaram nos carnavais dos anos 1920 aos anos 1960.
Quando questionados sobre o nome
Siripóia, Benedito Melgaço, jovem maestro da FLIC, explicou que se trata de um
apetrecho de pesca feito de cipós normalmente utilizado por marisqueiras e
pescadores para pegar siris na pesca realizada Praia da Barra, porto da tradicional
comunidade de pescadores artesanais onde residem. “Nesta pesca artesanal estes
grupos constroem sua sobrevivência econômica, social, ambiental e cultural”,
contou Vanessa Santana, vocalista e articuladora do Projeto Na Rota da Música.
A Fibria também marcou presença no
Carnaval Caravelense através da agradável parceria com a Prefeitura Municipal
no empréstimo de um carro pipa que como nos anos anteriores, refrescava os
foliões durante a passagem do trio elétrico durante todos os dias da festa.
Também foi atração na cidade um grande
número de Blocos Alternativos e Blocos Culturais, como o da Burrinha, dos
Índios Tupinanbás, dos Mascarados, dos Afilhados de Gandhi, Bloco Umbandaum e
Bloco das Nagôs, que trouxeram para os foliões a cultura indígena e negra,
predominante no estado. A emoção nos blocos e a alegria dos foliões foi
inesquecível e um marco da cultura que mostra que está viva e em ebulição em
nossa cidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário