terça-feira, 22 de novembro de 2011

Hoje é Dia da Música e dos Músicos

Hoje, 22 de novembro, comemora-se o “Dia da Música e dos Músicos”, data consagrada a Santa Cecília, que desde o século XV é considerada Padroeira Internacional dos Músicos.

 A palavra música vem do grego "mousikê", que tem como significado a arte das musas. Dessa forma, incluía também a poesia e a dança. E o que todas elas têm em comum? O ritmo!
A música é uma forma de arte que se constitui basicamente em combinar sons  e silêncio seguindo uma pré-organização ao longo do tempo. É considerada por diversos autores como uma prática cultural e humana. Atualmente não se conhece nenhuma civilização ou agrupamento que não possua manifestações musicais próprias. Embora nem sempre seja feita com esse objetivo, a música pode ser considerada como uma forma de arte, considerada por muitos como sua principal função.
Não se sabe ao certo quando a música surgiu ou como os homens passaram a utilizar instrumentos para deles extrair ritmo, som, melodias. Diferentemente de outras manifestações primitivas da arte, como as pinturas que ficavam gravadas nas cavernas, a música não podia ser registrada.
Porém, pode-se afirmar que os homens pré-históricos ainda não dominavam técnicas artesanais suficientes para fabricar instrumentos musicais, embora já usassem as mãos e pés para marcar ritmo em celebrações de guerra e rituais. E é esse ritmo que interessa observar, porque a partir dele o homem vai começar a buscar outras manifestações, como assobios, uivos, gritos, que, dentro de uma medida de tempo, vão compor a música em seu estilo mais primitivo.

Na antiguidade, a música parecia estar presente entre todas as civilizações, na maioria das vezes, com caráter religioso. Como a prioridade da música era comunicar, havia o predomínio do recital de palavras; não existiam, na época, muitos instrumentos musicais e os poucos existentes não eram muito utilizados.
Desde a Antiguidade, as práticas de culto têm sido acompanhadas pela música. - Clique na foto para ampliar
Entre os gregos, a melodia ainda era bastante simples, pois até então não conheciam a harmonia (combinação simultânea de sons). Para acompanhar as músicas, usavam a lira - daí o termo `lírico`, utilizado também na poesia.
Em seguida, a lira deu lugar à cítara e ao aulos (um instrumento de sopro, ancestral do oboé).
Entre os povos de origem semita, principalmente aqueles localizados onde hoje é a Arábia, a música também tinha a “função” de acompanhar a dança. Os judeus e os chineses já utilizavam a música. Contudo, na China, o conhecimento relacionado aos instrumentos musicais era mais avançado - o conceito de orquestra já era presente.
Os chineses também já estavam na vanguarda no que concerne à percepção do que a música era capaz de provocar em um grande número de pessoas. Assim, usavam melodias em eventos civis e religiosos e com isto, por exemplo, empreendiam uma marca à personalidade dos grandes imperadores. Cada grande imperador tinha sua música própria.

Atualmente o músico pode ser arranjador, intérprete, regente e compositor. Há quem diga que os músicos devem ter talento nato para isso, mas existem cursos superiores na área e pessoas que estudam música a vida toda. O músico pode trabalhar com música popular ou erudita, em atividades culturais e recreativas, em pesquisa e desenvolvimento, na edição, impressão e reprodução de gravações. A grande maioria dos profissionais trabalha por contra própria, mas existem os que trabalham no ensino e os que são vinculados a corpos musicais estaduais ou municipais.

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